quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pássaro preto, também conhecido como Gaudério ( Molothrus bonariensis )











Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

Família: Icteridae

Nome científico: Molothrus bonariensis

Nome vulgar: pássaro preto, maria preta, Chopim

Categoria: não-consta

A maria-preta ou pássaro preto, Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) é uma ave parasita de ninhos, tendo perdido tanto a habilidade de fazer o ninho próprio como o instinto de cuidar da prole apresentando comportamento sexual promíscuo (MASON 1987, SICK 1997). Habita paisagens semi-abertas, campos de cultura e pastos e ocorre do Panamá e Antilhas, através da maior parte da América do Sul, até a Argentina e o Chile e em todas as regiões do Brasil (RIDGELY & TUDOR 1994, SICK 1997). Recentemente, KLUZA (1998) registrou também a ocorrência desta espécie na Península de Yucatan, México. É uma espécie onívora (MACHADO & LAMAS 1996), pesando entre 42 e 52 g e medindo entre 16,5 e 21,5 cm; o macho é preto com brilho púrpuro e a fêmea é marrom acinzentada (SICK 1997).

Alimentação: insetos e sementes.

Nidificação: esta espécie não constrói ninho e a fêmea põe 4 ou 5 ovos por postura, sendo 1 no ninho de cada hospedeiro. Porém, em ninhos de Mimus saturninus e Furnarius rufus, já foram encontrados 35 e 14 ovos de chopim, respectivamente. Os ovos são de colorido uniforme e com a casca sem brilho, branco-esverdeados, vermelho-claros ou verdes, ou ainda com manchas e pintas, conforme a região geográfica. O tico-tico (Zonotrichia capensis) é muito parasitado e a adaptação vantajosa para o chopim é a postura de seu ovo antes, ou no mesmo dia, daquela do primeiro ovo do hospedeiro. Como o período de incubação do chopim é de 11 ou 12 dias, um a menos do que o do tico-tico, seu filhote, que é bem maior, nasce antes. Desta forma, o filhote do chopim pode eliminar do ninho seus companheiros tico-ticos ou receber mais alimento, tendo maior probabilidade de sobrevivência. Quando abandona o ninho o filhote chopim é alimentado pelos pais adotivos por 15 dias, solicitando alimento no bico através de um chamado característico, abaixando o corpo e tremulando as asas.

canto: http://www.xeno-canto.org/sounds/uploaded/MHHPJBCUXC/Molothrus_bonariensis.mp3

Hábitat: paisagens abertas como campos, pastos, parques e jardins.

Tamanho: 20,0 cm



Fonte: USP

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Alma-de-gato / Piaya cayana




NOME COMUM: alma-de-gato
NOME CIENTÍFICO: Piaya cayana
OUTROS NOMES: rabilonga , chincoã, tinguaçu e rabo-de-escrivão, meia-pataca, crocoió, alma-de-caboclo, atingaú, tincoã e rabo-de-palha.
NOME EM INGLÊS: Squirrel Cuckoo
NOME EM ESPANHOL: bobo chizo
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Cuculiformes
FAMÍLIA: Cuculidae
COMPRIMENTO: 50 cm (2/3 pertencem à cauda)
REPRODUÇÃO: É comum entre as aves desta espécie, várias fêmeas usarem o mesmo ninho, mesmo sendo de um outro pássaro. A ninhada consiste de 10 a 20 ovos, de cor verde azulada. Não se sabe se as fêmeas se revezam no choco, mas são muitas as que contribuem na alimentação dos filhotes.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Venezuela, Guiana, em quase todo o território nacional, no Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
A alma-de-gato é uma ave da família dos cucos; mede 50 cm de comprimento, dos quais2/3 pertencem à cauda, daí também ser conhecida como rabilonga. A cor é castanho-parda no dorso e cinza-ardósia na barriga. O pescoço e o peito são vermelho-acinzentados e a cauda tem penas escuras de pontas brancas. No norte do país é ainda conhecida como chincoã, tinguaçu e rabo-de-escrivão. Existem 7 subespécies ou raças geográficas dessa ave, encontrada na Venezuela, Guiana, em quase todo o território nacional, no Paraguai, Uruguai e norte da Argentina. Em outros Estados do Brasil são atribuídos à alma-de-gato ainda os seguintes nomes: meia-pataca, crocoió, alma-de-caboclo, atingaú, tincoã e rabo-de-palha.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Coruja-buraqueira / Speotyto cunicularia




Nome comum: Coruja-buraqueira, Coruja-martelo, Coruja-do-campo.
Nome científico: Speotyto cunicularia
Reino:Animal
Filo: Vertebrado
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Ave muito interessante e com características peculiares é tida pelo povo grego como a ave da sabedoria. Outros povos porém, acham que causa azar e arrepios seu canto quando rasga o silêncio noturno. Dizem ainda que é sinal de mal agouro e que o seu canto está pressagiando alguma tragédia, o que é pura crendice popular, pois o que se sabe é que as corujas são muito úteis ao homem predando pragas nas lavouras e controlando a população de ratos ao redor das cidades e no campo.Pode girar seu pecoço em 270ºCaracterísticas:A coruja-buraqueira é muito comum pelos campos do Brasil.Mede em torno de 20-30 cm com envergadura de 50-61cm e pesando em média 170g.Com peito branco e plumagem amarelada o macho é ligeiramente maior que a fêmea, possuem cabeça arredondada e são aves muito tímidas.Com olhos grandes e amarelos, a coruja-buraqueira tem a visão 100 vezes mais aguçada que a do homem e seus olhos estão dispostos frontalmente, como os do ser humano.Quando necessita olhar algum objeto ao seu redor gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.Essa disposição frontal, proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo), isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, altura, largura e profundidade.Pode julgar distâncias similares ao ser humano e seu campo visual é de 110 graus, sendo 70 graus de visão binocular.Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas espécies de corujas até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível.Além de sua privilegiada visão, a coruja-buraqueira é dona de uma audição potentíssima, conseguindo localizar e abater sua presa com apenas este sentido.Abate preferencialmente pequenos roedores, insetos, anfíbios e pássaros. A coruja é uma ave de rapina, portanto mata para se alimentar. A tradução da palavra rapina é "roubo", o que caracteriza o fato de tais aves retirarem a vida de suas presas.Rapineira e atenta à tudoA coruja como a grande maioria dos animais possue território de caça. São ""equipadas "" com adaptações especiais que as tornam predadoras eficientes, sendo uma delas o vôo.Sempre muito silenciosa e sorrateira, isso devido às penas especiais de sua asa, muito macias e em grande quantidade, conseguem cortar o ar e planar por muito tempo sendo muito discretas e imperceptíveis às suas presas.A observação das presas se dá no alto de árvores ou em mourões de cercas nos pastos e até durante o vôo silencioso, quando fazem uma varredura na área de caça. Quando um alvo é avistado a coruja voa silenciosamente até ele, mantendo sua cabeça em linha reta ao alvo, quando então a joga para trás e empurra suas garras para frente a fim de prender seguramente sua presa. A força do impacto é violenta e certeira não dando chances à presa. Posteriormente a vítima é morta pela pressão do bico, num processo de abatimento de presas no solo.O período reprodutivo da coruja-buraqueira começa nos meses de março e abril, os ninhos são feitos no solo, aproveitando antigas tocas de tatus ou simplesmente promovem a abertura de novos ninhos, num trabalho revezado entre o casal.Os ninhos são escavados com os pés e bicos, formando uma galeria horizontal de até 3 m de profundidade por 30cm-60cm de largura.Em média botam de 6 a 12 ovos, que são incubados por 28 dias pela fêmea; fica por conta do macho proteger o ninho e procurar alimento para toda a prole.Com 14 dias os filhotes já ficam empoleirados na saída da cova, aos 44 dias saem do ninho e com 60 dias estão caçando pequenos insetos.Informações do site: http://www.cuestajardins.com.br/?id=149&codigo=426&PHPSESSID=3357d5b5a18b462e6e0f7eadc7b8cbf8

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)



Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
Classe: Aves
Ordem: Ciconiformes
Família: Ardeidae
Nome científico: Syrigma sibilatrix
Nome vulgar: Maria-faceira
Categoria: Vulnerável
Mede 53 cm. Tem face azul-clara, bico róseo. Habita campos secos, arrozais, lugares pouco alagados. Anda a passos largos e bem calculados, como se observasse um perigo ou uma oportunidade. Espécie insentívora. Faz ninhos sobre as árvores, ou arbustos, em ilhas, e põe ovos levemente manchados. Muito diferente das outras espécies de família. Sua voz é um sibilo melodioso repetido sem pressa, que é emitido com o bico largamente aberto e o pescoço esticado.

Araçari castanho (Pteroglossus castanotis)



Nome Vulgar: Araçari castanho
Nome Científico: Pteroglossus castanotis
Classe: Aves
Gênero: Pteroglossus
Espécie: castanotis
Origem: Renctas

Gavião-carijó (Buteo magnirostris)



Foto: Wagner Machado Carlos Lemes (equipamento usado: Canon EOS XTi, com objetiva Sigma 50-500mm.
Gavião-carijó (Buteo magnirostris)

Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Nome científico: Buteo magnirostris
Nome vulgar: Gavião-carijó
Categoria: Não consta


O nome popular desta espécie refere-se ao padrão de estrias encontrado na face central. Trata-se de uma das espécies de gavião mais comumente encontradas no Brasil, sendo rara nas florestas virgens. Desloca-se principalmente por vôo batido, mas pode aproveitar as correntes ascendentes de ar quente, planando em órbitas circulares, como fazem os urubus. Alimentação: artrópodes, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como método de caça de vertebrados, este gavião, assim como a maioria dos Falconiformes, mata a presa através da pressão dos dedos munidos de fortes garras. Nidificação: Constroem o ninho, que mede cerca de 46 cm de diâmetro por 36 cm de profundidade, geralmente no topo de uma árvore, entre dois galhos verticais, com pedaços de madeira grossos e secos. O fundo do ninho, onde repousam os ovos, é revestido de folhas secas. Os dois ovos, esbranquiçados com manchas pardas, que medem 49 x 38 mm, são incubados pela fêmea. Durante o período de incubação, a fêmea é alimentada, durante o dia, pelo macho. Os filhotes, cobertos por uma penugem rala e de olhos abertos, nascem inteiramente dependentes dos pais. Hábitat: matas ciliares, borda de matas, cerrados, cerradões e áreas urbanas. Tamanho: 36,0 cm
Fonte: USP


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Chora-chuva-preto / Bico de Brasa / Black-fronted Nunbird / Monasa nigrifrons




CHORA-CHUVA-PRETO (Monasa nigrifrons) – Com média 27 cm, cabeça grande, todo cinza escuro com tons em preto, rabo acentuado (que é usado para sinalizar a aproximação de predadores, quando movimentado em círculos dá sinal de perigo sem emitir barulho) e bico grande e forte de cor laranja bem destacado quase vermelho( variando da região ), origem do seu nome vulgar Bico de Brasa, pousado em pontos estratégicos partem em vôos para capturar insetos, mas alimenta-se também de invertebrados. Habitam áreas de beira de rio, cerrados e matas densas, as vezes só, mas andam também em grandes grupos podendo variar de 6 a12 indivíduos, foi Seu chamado longo, intenso de quase um minuto que deu origem ao nome Chora-Chuva.

BUCONÍDEOS (Bucconidae) Macurus, BarbudosCabeça grande, bico avantajado e forte, cauda pequena e quadrada, corpo e pés pequeno, geralmente nidificam em buracos que cavam ou encontram nos barrancos dos rios, ave exclusiva das Américas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Papagaio-grego ou Papagaio do Mangue / Orange-winged parrot (Amazona amazonica)


O papagaio-do-mangue ou curica (Amazona amazonica) é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, entre outros, no meio de matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados. Também é conhecido pelos nomes de aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucurau, ajurucuruca, curau, curica, curuca, encontros-verdes, papagaio-grego e papagaio-poaieiro.
Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como a nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do género Amazona. Em Portugal é normalmente conhecido pelo seu nome científico.